Sagrado Coração de Jesus.

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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O TEMPO DO ADVENTO



O Tempo do Advento possui dupla característica: sendo um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens, é também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa. Os domingos deste tempo são chamados 1º, 2º, 3º e 4º do Advento.

O conteúdo das leituras, especialmente do Evangelho, focaliza para os domingos um tema específico, em cada um dos três ciclos litúrgicos: a vigilância na espera de Cristo (1º domingo); um urgente convite à conversão, contido na pregação de João Batista (2º domingo); o testemunho dado a Jesus pelo seu precursor (3º domingo); o anúncio do nascimento de Jesus a José e Maria (4ºdomingo).

AS FIGURAS-MODELO DA ESPERA DO ADVENTO

Na liturgia do Advento emergem algumas figuras bíblicas que dão uma tonalidade para este tempo litúrgico: Isaías, João Batista, Nossa Senhora, São José.

a) Isaías. Uma antiqüíssima e universal tradição indicou para o Advento a leitura do livro deste profeta, porque nele, mais do que nos outros, encontra-se um eco da grande esperança que confortou o povo eleito durante os séculos difíceis e decisivos da sua história, sobretudo no exílio.

b) João Batista. É o último dos profetas e resume na sua pessoa e palavra toda a história precedente, no momento em que esta desemboca no seu cumprimento. Ele encarna bem o espírito do Advento. João é o sinal da intervenção de Deus em favor do seu povo; como precursor do Messias, tem a missão de preparar os caminhos do Senhor (cf. Is 40,3), de oferecer a Israel o “conhecimento da salvação”, que consiste na remissão dos pecados, obra da misericórdia divina (cf. Lc 1,77-78) e, sobretudo, de indicar Cristo já presente no meio do seu povo (cf. Jo 1,29-34). Não se pode falar de João sem falar de Cristo; por isso, a Igreja nunca invoca a vinda do Salvador sem lembrar-se de João, do qual o próprio Jesus fez o maior elogio: “Entre os nascidos de mulher, ninguém é maior do que João”, embora “o menor no Reino de Deus seja maior do que ele” (Lc 7,28).

c) Nossa Senhora. O Advento é tempo litúrgico no qual, diferentemente dos outros, coloca-se em destaque a relação e cooperação de Maria no mistério da redenção. O Advento considera Maria especialmente em relação com a vinda do Senhor. Com a imagem bíblica da “filha de Sião”, a liturgia nos lembra que em Maria culmina a expectativa messiânica de todo o povo de Deus do Antigo Testamento; tal expectativa concentra-se nela numa relação mais ardente, numa preparação espiritual mais global para a vinda do senhor. O Advento, na sua imediata preparação para o Natal, recorda particularmente a divina maternidade de Maria. O Filho de Deus não desceu do céu em um corpo adulto, plasmado diretamente pela mão de Deus, mas entra no mundo como “nascido de mulher” (Gl4,4), salvando o mundo por dentro. Maria é aquela que, no mistério do Advento e da encarnação, une o salvador ao gênero humano.

d) São José. Dos textos bíblicos do Advento natalino emerge com humildade a figura de José, esposo de Maria, e justamente no momento mais significativo e delicado da sua missão de pai de Jesus. O “Mistério” de José é resumido em duas palavras do texto evangélico: “homem justo” (Mt 1,19).

A TEOLOGIA DO ADVENTO

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação. O Deus da Bíblia é o Deus do evento, o Deus da história, o Deus da promessa e da aliança. Deus é aquele que age dentro de preciosos acontecimentos em sentido salvífico. O tempo torna-se como sacramento do agir de Deus. Com Jesus, o tempo chega à sua plenitude (Gl4,4) e o Reino torna-se próximo (Mc 1,15). O Advento é o tempo litúrgico no qual é lembrada a grande verdade da história como lugar da atuação do plano salvífico de Deus. O advento, portanto, é também tempo em que se evidencia fortemente a dimensão escatológica do mistério cristão. Com a sua liturgia, o Advento ajuda a passar de uma visão das “últimas coisas” em perspectiva individualista e estática, para uma visão escatológica dinâmica, que vê a história como lugar do agir das promessas de Deus e direcionada para o seu cumprimento no “Dia do Senhor”. O tempo da Igreja é um momento da atuação deste único evento e tem como característica o anúncio do Reino e o seu interiorizar-se no coração dos homens até a manifestação gloriosa de Cristo. Por isso, o Advento é também, por sua própria natureza, o tempo do aprofundamento do significado autêntico da missão. A Igreja “sacramento universal de salvação”(LG 28), não vive para si, mas para o mundo.

A ESPIRITUALIDADE DO ADVENTO

Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão, a pobreza.

a) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem: “Todas as promessas de Deus encontram Nele o seu sim”(2Cor1,20). Em toda a liturgia do Advento ressoam as promessas de Deus, principalmente na voz de Isaías, que reaviva a esperança de Israel. A liturgia exprime sempre a realidade e quando, no Advento, assume a esperança de Israel, o faz vivendo-a em níveis mais profundos e plenos de atuação. A esperança da Igreja é a mesma esperança de Israel, mas já realizada em Cristo. O olhar da comunidade, então, fixa-se com esperança mais segura no cumprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: “Maranatha: vem, Senhor Jesus”. É o grito e o suspiro de toda a Igreja, em seu peregrinar terreno ao encontro definitivo com o seu Senhor. A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do advento não só relembra, mas quer que seja vivida. O Batista, diante de Cristo presente em Maria, salta de alegria no seio da mãe; a Virgem é convidada pelo anjo para alegrar-se com o grande anúncio que está para lhe ser dado; nas colinas de Judá, ela canta com alegria humilde o seu Magnificat. O nascimento de Jesus é uma festa alegre para os anjos e para os homens que ele vem salvar.

b) No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança. O Deus da revelação de Jesus tem um nome: “Deus da esperança” (Rm 15,13). Não é o único nome do Deus vivo, mas é um nome que o identifica como “Deus para nós e conosco”. O Pai que entrega ao mundo Jesus, seu Filho, doa ao mesmo tempo a esperança ao mundo. Sem Cristo, os homens ficam sem esperança (Ef 2,12), porque Ele é a nossa esperança (1Tm 1,1), tão íntima que está dentro de nós: “Cristo em nós, esperança da glória” (Cl 1,26-27). O Advento é o tempo da grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do Reino; uma esperança que confia no Senhor e liberta das impaciências subjetivas e do frenesi do futuro programado pelo homem. O canto que caracteriza o Advento, desde o primeiro domingo, é o salmo 24: “A ti, Senhor, elevo a minha alma; em ti confio, meu Deus. Que eu não fique envergonhado, e meus inimigos não triunfem sobre mim! Os que em ti esperam não ficam envergonhados” (Sl 24,1-3). A Igreja vive, na esperança, a sua existência como graça de Cristo, inteira e unicamente ancorada na Palavra do Evangelho. Pelo mistério do Advento, essa Igreja é chamada a torna-se sinal concreto de libertação que é indissoluvelmente graça de Deus e livre resposta humana. Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus. Ela que “no céu, glorificada em corpo e alma, é a primícia da Igreja, que terá sua realização na idade futura, brilha também na terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deus a caminho, até que chegue o dia do Senhor” (2Pd 3,10).

c) Advento, tempo de conversão. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo o coração, na expectativa de sua volta. A vigilância requer luta, requer prontidão. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal. Os comportamentos fundamentais do cristão, exigidos pelo espírito do Advento, estão intimamente unidos entre si, de modo que não é possível viver a expectativa, a esperança e a alegria pela vinda do Senhor, sem uma profunda conversão. O espírito de conversão, próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.

d) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente Nele. Estes, segundo a Bíblia são os mansos e humildes, porque as suas disposições fundamentais são a humildade, o temor de Deus, a fé. Eles são objeto do amor benévolo de Deus e constituem as primícias do “povo humilde” (cf. Sf 3,12) e da “Igreja dos pobres” que o Messias reunirá. Jesus proclamará felizes os pobres e neles reconhecerá os herdeiros privilegiados do Reino, e Ele mesmo será um pobre. Belém e Nazaré, mas sobretudo a cruz, são as diversas formas com que Cristo manifestava-se como o autêntico “pobre do Senhor”. O tempo do Advento é o tempo em que a Igreja e todo cristão são chamados a verificar este comportamento essencial diante da iniciativa salvífica de Deus. Maria emerge como modelo dos pobres do Senhor, que esperam as promessas de Deus, confiam Nele e estão disponíveis, com plena docilidade, à atuação do plano de Deus.

Pacajus festeja sua padroeira.


Teve início neste domingo (28) as festividades em comemoração a Nossa Senhora da Conceição padroeira de Pacajus.
Uma procissão percorreu as principais ruas de Pacajus o pároco Pe. Adair deu início à festa da padroeira Nossa Senhora da Conceição. Após a procissão o arcebispo de Fortaleza e região metropolitana Dom José António juntamente com o prefeito de Pacajus Pedro José e o vereador Chico Carlos presidente da Câmara local hastearam as bandeiras do Brasil, estado e da paróquia de Nossa Senhora da Conceição abrindo assim oficialmente as festividades da padroeira de Pacajus. A missa de abertura que teve início as 19h00 hs e transmitida ao vivo pela rádio FM Guarany 106,3 foi celebrada pelo arcebispo Dom José António.

Após a missa os católicos presentes assistiram a um show ao som da banda Um Novo Tempo e também aproveitaram para comprar algumas lembrancinhas que estão sendo comercializadas em algumas barracas espalhadas no local. Para a realização deste evento a paróquia de Pacajus tem contado com o apóio da prefeitura local, e de todos os paroquianos.

A festividade da festa da padroeira de Pacajus se estenderá até odia 8 de dezembro com missas diárias sempre as 19:00 e shows com bandas catolicas no dia do encerramento 08 de dezembro serão sorteadas três motos 0 km para participar dos sorteios os interessados deverão comprar uma cartela que custa apens R$10,00.
Já no próximo domingo (05) a festa da padroeira de Pacajus contará com a presença do Pe. Zezinho e no dia 07 de dezembro Cosme que após a celebração da Santa Missa faram um show para o público presente o mesmo será transmitido ao vivo pela FM Guarany 106,3 de Pacajus onde também pode ser acompanhado pelo site www.fmguarany.com.br


Lembramos que todo recurso arrecardado durante a festa, serão empregados em obras sociais realizadas pela paróquia local.

Fonte: http://www.fmguarany.com.br

Abertura da Festa de nossa Escelsa Padroeira Nossa Senhora da Conceição.

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Fotos: http://www.alexmontenegro.com.br

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Programação da festa de Nossa Senhora da Conceição em Pacajus – de 28/11 a 08/12

Tema da festa – 70 anos de evangelização com Maria, defendendo
princípios e descobrindo valores.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Unidos na mesma intercessão


“Como as mãos de Moisés ficassem pesadas, trouxeram uma pedra, puseram-na debaixo dele, e ele se sentou sobre ela. Um de cada lado, Aarão e Hur sustentavam-lhe as mãos, que assim se mantiveram firmes até o pôr-do-sol. E Josué passou Amaleq e seu povo ao fio da espada” (Ex 17,12-13).

O tempo passa e não vemos resultado nenhum. Chegamos a pensar: “Será que Deus não está intervindo?” Não podemos pensar assim! Vencer todo o poder do mal não é fácil. É uma luta desleal: o inimigo de Deus sabe por onde nos “pegar”.

É uma batalha que só venceremos pelo poder de Deus. “É vão qualquer socorro humano”. O Todo-poderoso quer e precisa que você ore continuamente, que interceda sem cessar e comece a se unir com outros para orar.

Não ore sozinho. Se você pode orar com “Aarão” e “Hur”, ou seja, com mais alguém da sua casa, mesmo que seja uma criança, reze. Mas não esteja sozinho! É preciso salvar a todos. Aqueles que já são do Senhor precisam se unir na mesma intercessão, para que a graça aconteça: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Só conseguiremos isso pela oração.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib

Fonte: http://www.cancaonova.com

Quem ama cuida!


Dá um jeito, arranja tempo, se envolve.

Quer saber quais as coisas que você ama?

Acredito profundamente na máxima que diz: “Quem ama cuida”, e percebo que tal ditado se estabelece como critério avaliativo para pesarmos nossos relacionamentos.Quer saber quais as coisas que você ama? É só verificar atentamente as coisas das quais você cuida, pois a gente só percebe que ama depois que descobre que cuida.

Você ama sua família? Seus amigos? Sua esposa (o)? Você cuida destes? Quanto tempo você gasta com eles? Ou seu amor é apenas um vago sentimento que não muda em nada a vida dos que lhe são caros… Amor implica atitude, não existe amor estático, só de palavras; quem ama incomoda.

Amar é buscar o outro, é preocupar-se com ele, é gastar tempo com a pessoa e por causa da pessoa. Amar é ter a coragem de se expor pelo outro. Não acredito naqueles que dizem nos amar, mas não fazem nada para que nossa vida se torne melhor. Quem ama dá um jeito, arranja tempo, liga, se envolve; enfim, se faz presença.

Não se constroem grandes relacionamentos por meio de cursos de correspondência. Para que os laços se aprofundem é preciso gastar tempo ao lado do outro. Deus nos livre de relacionamentos superficiais, nos quais o que impera é a representatividade e o cuidado é ausente… Amor sem cuidado é arte sem encanto, é corpo sem alma, é abstração.

E mais: será que nós nos amamos? Será que cuidamos de nós, de nosso visual, de nosso coração? Será que investimos em nós? É impossível cuidarmos de alguém se não aprendemos a nos cuidar. E também, por vezes, teremos que aprender a nos deixar cuidar pelos outros, pois, do contrário, correremos o risco de morrer isolados em nossa própria resistência.

O que você ama? Do que você cuida ou precisa cuidar?

Ainda dá tempo, sempre dá…

Deixo-o com o santo poder que traz em si questionamento… ou melhor: ? (a interrogação).


Fonte: http://www.cancaonova.com

Cultive a alegria

Se ninguém o aplaudiu, não fique frustrado

"A alegria é um farol luminoso, em cujas lentes esbarram todos os pássaros da noite" (M. De Backer).



É preciso vencer a tristeza para ser feliz; ela é fonte de muitos sofrimentos; muitas vezes, ela vem acompanhada do mau humor. Jamais dê guarida à tristeza e ao mau humor se você quiser ser feliz. Rejeite e expulse esses sentimentos do seu coração com um ato de vontade e de fé. A tristeza nos adoece e nos mata.


A Bíblia diz que "A alegria do coração é a vida do homem, e um inesgotável tesouro de santidade. A alegria do homem torna mais longa a sua vida" (Eclo 30,22-26). Lance fora a tristeza; ela não é uma boa companhia. Não guarde mágoas, ira, inveja, rancores e ressentimentos, pois esses sentimentos envenenam o coração. Faça como o sol:


"Se algum dia você se sentir desprezado pelas pessoas, não se aborreça. Se algum dia você perceber que não valorizam os seus esforços para melhorar, não fique aborrecido, isto só lhe faria mal. Se algum dia você se sentir rejeitado e esquecido, colocado em segundo lugar, não se aborreça, não será menor por causa disso.

Se algum dia as pessoas não notarem a beleza de sua inteligência e a grandeza da sua alma, também não fique com raiva delas, você não perderá nada por causa disso.

Se você se levantar todos os dias para fazer o bem aos outros, e mesmo assim ninguém lhe agradecer por isso, não fique aborrecido, você não perdeu o mérito de suas boas obras.

Se você fez um belo trabalho e ninguém o parabenizou e aplaudiu, não fique frustrado, a sua obra continuará grande.

Se você renova todos os dias, incansável e gratuitamente, o seu amor às pessoas, e elas não são gratas a isso, não fique triste, pois também o sol nasce todos os dias, gratuitamente, e a maioria não repara nisso. Todos os dias ele dá um grande espetáculo ao nascer, mas a maioria da plateia está dormindo e não pode aplaudi-lo".


Precisamos criar em torno de nós um ambiente feliz e alegre, expulsando dele, decididamente, o mau humor, a lamentação, a acusação dos outros, etc. Especialmente o lar deve ser um lugar onde os filhos respirem um “oxigênio” puro, e gostem dele.

Os psicólogos hoje advertem que muitos jovens são levados às drogas porque fogem de suas casas por não suportarem o ambiente de brigas, confusões e tristezas.

Reflita um pouco esta pequena histórinha:

"Um homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal-humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:

– Mamãe, por que papai está sempre triste?

– Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.

O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:

– Que são negócios, mamãe?

– São as lutas da vida, filho. Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:

– Papai fica alegre nos negócios?

– Fica, sim, respondeu a mãe.

– Mas, então, por que fica triste em casa?

Sensibilizado, o pai pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:

– Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar ao chefe da repartição e aos clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.

– Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações. A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:

– Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...

Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando.

– Meu Deus, pensou, como estou maltratando minha família. E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e o convidou: – Filho, vamos brincar?"



Todos nós temos problemas e os teremos a vida toda. O importante é não deixá-los nos sufocar. Deus nos manda buscar e cultivar a alegria, mesmo nas horas difíceis: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! O Senhor está próximo. Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus" (Fil 4, 4-7).


Fonte: felipeaquino@cancaonova.com

Os 30 'quês' de uma pessoa madura na fé


Estamos num mundo completamente pluralista

Estamos num mundo completamente pluralista, por isso precisamos nos tornar verdadeiros especialistas em matéria de fé e conversão. Se não for dessa forma, os cristãos “mais ou menos” não vão resistir; daí a necessidade de um amadurecimento real e concreto na fé.

O Projeto Nacional de Evangelização (2004 – 2007) diz que é preciso ter e levar os outros ao encontro pessoal com Jesus, pois só assim vamos nos tornando maduros na fé, que nada mais é do que sermos crianças nas mãos de Deus. Livres da maturidade somente humana que questiona tudo vamos a caminho de sermos verdadeiros cristãos com coluna vertebral.


Textos-base para um aprofundamento e um exame de consciência a respeito da nossa fé: 1 Cor 3, 1-9; Heb 5, 12-14; Ef 4, 11-15.

A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura com Deus é uma pessoa:

01 – Que escolhe inteiramente por Deus.

02 – Que sabe discernir a Vontade de Deus.

03 – Que faz a Vontade de Deus até o fim.

04 – Que vive o Evangelho sem questionamentos.

05 – Que é livre em Deus.

06 – Que sabe obedecer.

07 – Que sabe reconhecer os sinais do tempo.

08 – Que vive uma individualidade e não um individualismo.

09 – Que é capaz de viver a alteridade.

10 – Que vive uma fé com obras.


A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura com o próximo é uma pessoa:


01 – Que pergunta, sem duvidar do próximo.

02 – Que vive a fé com o próximo.

03 – Que consegue se adaptar com o diferente.

04 – Que se alegra com o crescimento do próximo.

05 – Que reconhece o outro por também ser um filho de Deus.

06 – Que sabe o seu papel na sociedade.

07 – Que contagia o próximo com a santidade.

08 – Que tem como única competição amar mais o próximo.

09 – Que ama com caridade.

10 – Que é original na fé e na opinião.


A pessoa que tem uma fé vivida de forma madura consigo é uma pessoa:


01 – Que tem autonomia na fé.

02 – Que é perseverante, mesmo no sofrimento.

03 – Que se engaja e se compromete.

04 – Que é especialista no que faz.

05 – Que é como para-raios na intercessão.

06 – Que conhece a própria verdade.

07 – Que assume as experiências vividas.

08 – Que sabe receber elogios e também as críticas.

09 – Que sabe falar, mas também escutar.

10 – Que se deixa trabalhar no temperamento pelo Espírito de Deus.



Fonte: Padre Anderson Marçal

http://blog.cancaonova.com/padreanderson

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Festa de Nossa Padroeira



PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - PACAJUS

1940 – 2010


Tema: 70 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO COM MARIA, DEFENDENDO PRINCIPIOS E DESCOBRINDO VALORES.

Participe conosco dos Festejos em honra à Nossa Senhora da Conceição que iniciará no dia 28 de novembro a 08 de dezembro de 2010.

Durante estes dias teremos novenário a Nossa Senhora, shows religiosos e eventos culturais.

No dia 05 de Dezembro estaremos recebendo Pe. José Fernandes de Oliveira, scj "Padre Zezinho".

Prepare-se e leve toda a sua família para comemorar os 70 anos de Evangelização de nossa Paróquia.

E se você sentir o desejo de servir existe um espaço para você e para todos que, de coração, derem sim a este chamado. Procure-nos, estaremos prontos a acolhê-los.

Que as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira caiam sobre você e sua família.

domingo, 7 de novembro de 2010

Juventude: Um estado de espírito



Fomos criados para ser felizes

A juventude é, realmente, um estado de espírito. Lembro-me da minha infância, quando, a partir dos sete anos, diariamente, ao ajudar a Santa Missa às 5h30min, no Santuário de Santo Antônio, escutava os idosos frades franciscanos, ao pé do altar, pronunciarem "Introíbo ad altare Dei, ad Deum qui laetificat iuventutem meam" - "Eu irei ao altar de Deus, ao Deus que dá alegria à minha juventude". Juventude de setenta, oitenta, noventa anos!


Deus nos criou, nos deu a vida! Dom Maravilhoso! Cada um de nós tem a sua história de origem. É sobre a aceitação real dessa história que devemos construir a nossa felicidade. Fomos criados para ser felizes. Talvez não estejamos percebendo plenamente o amor de Deus por nós ao nos criar e ao criar para nós tudo o que existe. O Papa Paulo VI, ao pressentir a proximidade da morte, exclamou: "Oh, superficialidade imperdoável! Não ter percebido a beleza de tudo o que Deus criou para mim, por amor!" E pede ao Senhor perdão por considerar esse sentimento um pecado. "Oh, beleza sempre antiga e sempre nova, quão tardiamente te amei!" (Santo Agostinho).


Realmente, a beleza da vida, da arte, de tudo o que Deus criou é reflexo d'Ele. O Todo-poderoso é a beleza absoluta, da qual deriva e participa toda beleza criada. A propósito da arte, o Papa João Paulo II, na Carta aos Artistas, por ocasião do Ano Santo, afirmou que ela é essencial para a evangelização.


Deus nos criou para si, e devemos estar sintonizados com Ele: pela oração formal, pela contemplação da natureza, pelo cultivo da arte, pela comunicação com nossos irmãos. Se fizermos assim, estaremos vinte e quatro horas por dia sintonizados com o Senhor, vivendo, cada momento presente, sem nos preocupar com o momento seguinte, sem estresse nem depressão.


E dessa forma, vamos acumulando juventude, alegria e, aos noventa anos, poderemos dizer: "Irei ao altar de Deus, do Deus que alegra a minha juventude."


Esperamos, um dia, pela graça de Deus Pai, tomar posse daquela morada à qual Jesus se refere no Evangelho: "Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Vou preparar um lugar para vós e, quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais também vós" (Jo 14, 1-4). Porque nós conhecemos o caminho, a verdade e a vida.


(Artigo produzido a partir da homilia de Dom Lélis em maio de 2006).


Dom Lélis Lara
Bispo emérito de Itabira

Fonte:http://cancaonova.com

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


“Senhor Jesus Cristo, Vós restauraste a família humana, restabelecendo a primitiva unidade, vivendo com Maria, Vossa Mãe, e São José, o pai adotivo, durante 30 anos em Nazaré. Afastai das famílias do mundo os males que as ameaçam. Ajudai-nos a promover em nossas famílias, em todos os lares de nossa pátria, os sentimentos e os propósitos de união indissolúvel, amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na Vossa graça. Assim seja.”

Igreja no Brasil terá nova beata neste sábado


Arquivo Madre Bárbara Maix fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria Nesta sábado, 6, a Igreja Católica celebra a beatificação da fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, Bárbara Maix. A Missa que acontecerá no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre (RS), será transmitida a partir das 13h30 pela TV Canção Nova, e será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Dom Ângelo Amato.

O processo, que começou em 1993, teve a autorização do Vaticano publicada em maio deste ano, pelo Papa Bento XVI, através do decreto do milagre atribuído a intercessão da madre.

Uma vida de amor e fé

A jovem austríaca nasceu em 1818, em Viena. Desde pequena mostrava fé e amor a Deus. Foi expulsa de seu país devido a perseguição religiosa, movida pela revolução liberal de 1848. Acompanhada por 21 moças, Bárbara Maix embarcou rumo ao Brasil e, já no Rio de Janeiro, fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, atuando nas áreas da educação e saúde dos órfãos, crianças e mulheres pobres.

No Rio Grande do Sul, assumiu um asilo em Pelotas e a roda dos excluídos da Santa Casa de Porto Alegre. Madre Bárbara Maix viveu 14 anos na capital gaúcha e retornou ao Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 17 de março de 1873, aos 54 anos. Seus restos mortais estão depositados na Capela São Rafael, em Porto Alegre.

O Milagre

No dia 10 de julho do ano de 1944, Onorino Ecker tinha apenas quatro anos e se aquecia ao redor do fogo com seus irmãos em sua casa em Caxias do Sul. Uma panela de água fervendo estava pendura numa corrente sobre o fogo. Um dos irmãos bateu na corrente e a água derramou. O vapor e a cinza vieram por cima de Onorino, que caiu nas brasas.

O menino sofreu queimaduras de terceiro grau. Já no hospital, as unhas caíram e ele sofreu convulsões. Nem os médicos acreditavam na recuperação. Então a Irmã Dulcídia Granzotto, enfermeira da Congregação do Imaculado Coração de Maria, pais e amigos iniciaram uma novena, invocando a intercessão de Bárbara Maix. Após 15 dias, Onorino deixou o hospital completamente curado, sem nenhuma cicatriz.

Oração

Deus, Pai de bondade e misericórdia, que escolhestes Bárbara Maix para cumprir sempre e em tudo a Vossa Vontade, especialmente junto aos mais necessitados, concedei-nos, Vós que conheceis nossas esperanças e sofrimentos, a Graça de que tanto precisamos.

Fonte:http://noticias.cancaonova.com

Como lidar com o desânimo


Muitas pessoas jamais pararam para pensar no sentido da vida

Você já deve ter ouvido alguém na última semana lhe dizer: “Nossa, estou desanimado, não tenho vontade para nada”.

Para avaliarmos as situações que geram desânimo, convido você a perceber o quanto consegue ter habilidade para lidar com as dificuldades e as situações delicadas em sua vida. Atribuímos esta capacidade ao que chamamos de resiliência, ou seja, a capacidade de conviver com as situações da vida, superar dificuldades e dar um novo sentido para a vida.


Qual é o sentido da vida? De que forma posso encontrar propósito, realização e satisfação na vida? Consigo construir algo que tenha duração plena?

Muitas pessoas jamais pararam para pensar no sentido da vida e, um dia, depois de muitos anos, começam a questionar por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball que alcançou sucesso neste esporte foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que quando você chega ao topo, não há nada lá.” Ou seja, muitos propósitos para os quais nos voltamos, não fazem sentido pleno. Vamos atrás de propósitos que nos completem, tais como: sucesso no trabalho, prosperidade, relacionamentos, entretenimento, entre outros; no entanto, muitos de nós, quando conseguimos tudo isso, ainda sentimos que nada parece nos preencher.


O sentido da vida é descobrir qual é seu sentido, ou seja, descobrir quem somos, de onde viemos e para onde vamos, sobre a procura da felicidade, sobre o amor ao próximo e outros. O sentido da vida é também o progresso material e especialmente espiritual, pois no crescimento individual nesses campos a pessoa se faz e consegue compreender.


Muitas vezes, paramos em situações até mesmo simples, dando-lhes mais importância do que elas realmente merecem, maximizando problemas ou vendo situações que nem sempre são adequadas e nisso acabamos por cair no desânimo.


Nem todos temos uma vida perfeita, mas o mais importante é entendermos que, por vezes, precisamos parar, colocando-nos de forma ativa diante das dificuldades de modo a compreender que a vida se faz a cada momento que superamos as dificuldades. Confiar, aceitar suas capacidades e limitações, aceitar algumas coisas e dar passos na mudança de outras será muito importante neste caminho

Fonte: http://cancaonova.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vós sois o sal da terra


A cada um de nós o Senhor faz esta mesma proposta: “Escolhei hoje a quem quereis servir”, e espera uma resposta. Ele mesmo quer nos conduzir a uma decisão consciente: que não seja uma questão de emoção, de sentimento. Guiados pelo Espírito Santo, precisamos tomar uma decisão real, objetiva, concreta e que leve à vida.

“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. No momento em que assumimos esta responsabilidade, tudo começa a mudar. Se na sua casa você é o único que realmente serve ao Senhor, saiba que Deus o escolheu para ser sal no seu lar. No Evangelho de Mateus percebemos qual é a missão do sal:

“Vós sois o sal da terra. Se o sal perde seu sabor, como tornará a ser sal? Não serve mais para nada; é jogado fora e calcado aos pés pelos homens” (Mt 5,13).

Não foi você que escolheu ser sal, foi o Senhor quem o constituiu assim para transformar todas as coisas em sua casa, seja você pai ou mãe, ou até mesmo um jovem filho. O sal não apenas preserva da corrupção, mas liberta pela ação do Espírito. O Espírito Santo que está em nós deu-nos capacidade de acabar com toda corrupção e retirar o pecado da nossa casa. Não tenha receio, acredite nisto:

“Vã é a salvação que vem do homem. Com Deus realizaremos façanhas” (Sl 107,13).

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)

Ver o invisível através dos olhos da fé


Com ela aprendemos a não desprezar as lições da vida

"A fé é a certeza daquilo que ainda se espera, a demonstração de realidades que não se vê. Por ela, os antigos receberam um bom testemunho de Deus. Pela fé compreendemos que o universo foi organizado pela palavra de Deus, de sorte que as coisas visíveis provêm daquilo que não se vê” (Hb 11,1-3). A Carta aos Hebreus oferece uma série de exemplos de homens e mulheres, dos quais o mundo não era digno, pessoas que viveram como se estivessem vendo o invisível (Cf. Hb 11,27.38). A lista de testemunhas se enriqueceu no correr dos séculos, capitaneada por aquela jovem de Nazaré que nos atrai e convoca ao seguimento de Jesus Cristo, a Virgem de Nazaré. Durante o Círio, aumentou a lista.


Maria experimentou a visita do Anjo, portador da boa notícia vinda de Deus, dando, em nome de toda a humanidade, a resposta que mudou a história. Deus quis contar com aquela mocinha de uma pequena cidade, cujo interior era repleto dos valores da eternidade, e onde Verbo se fez Carne e habitou entre nós. Após a anunciação, “o Anjo retirou-se de junto dela” (Lc 1,38). Toda a sua aventura se desenvolveu no claro-escuro da fé, apostando tudo Naquele que tudo pode. De fato, "para Deus nada é impossível" (Lc 1,37).


Trata-se da fé que mergulha no mistério, muito maior e mais autêntica do que qualquer "fé na vida". É encontrar em Deus, por graça que vem dele mesmo, o rumo da existência e comprometer-se com o Evangelho de Jesus Cristo, acolhido como norma de vida. Tal experiência de fé fez de Maria a mulher fiel no cotidiano, mãe de família exemplar e discípula do Filho que nela foi gerado. Com ela, aprendemos a não desprezar as lições da vida e a guardar tudo no coração, mantendo a solidez das escolhas feitas.


A fé autêntica não é trocada como se muda de roupa, mas ela se aprofunda nos sulcos abertos pelas lutas da vida. Aos muitos heróis da fé, escondidos no meio da multidão, mas conhecidos por Deus, dirija-se a Palavra da Escritura para que continuem firmes: "Com tamanha nuvem de testemunhas em torno de nós, deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve. Corramos com perseverança na competição que nos é proposta, com os olhos fixos em Jesus, que vai à frente da nossa fé e a leva à perfeição.


Em vista da alegria que o esperava, suportou a cruz, não se importando com a infâmia, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensai, pois, naquele que enfrentou uma tal oposição por parte dos pecadores, para que não vos deixeis abater pelo desânimo. "Vós ainda não resististes até ao sangue, na vossa luta contra o pecado, e já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como a filhos: 'Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, não te desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho'”.


Na realidade, na hora em que é feita, nenhuma correção parece alegrar, pois causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados. Portanto, firmai as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes; tornai retas as trilhas para os vossos pés, para que não se destronque o que é manco, mas antes seja curado" (Hb 12,1-6.11-13).



Dom Alberto Taveira Correa
Arcebispo de Belém - PA


Fonte: http://www.cancaonova.co

Casais, quebrem a dureza do coração


O divórcio começa no coração

As relações conjugais estão em crise, pois cada pessoa quer a sua própria felicidade, e os casais, hoje, estão se divorciando por qualquer motivo.

A raíz do divórcio é a "dureza de coração". Mas hoje Jesus quer falar para as famílias que o divórcio acontece, primeiramente, nos corações dos casais, para depois ir para o papel.

Vou contar-lhes uma história que ouvi, cujo autor é desconhecido:

O homem por detrás do balcão, olhava a rua de forma distraída, enquanto uma garotinha se aproximava da loja, ela amassou o narizinho contra o vidro da vitrina. Os seus olhos da cor do céu, brilharam quando viu determinado objeto. Ela entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesas azuis.

- É para minha irmã. Você pode fazer um pacote bem bonito?

O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:

- Quanto dinheiro você tem?

Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão, e feliz disse:

- Isto dá, não dá? (Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.)

- Sabe, continuou, eu quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe, ela cuida da gente e não tem tempo para ela. Hoje é aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da cor dos olhos dela.

- O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.

- Tome! Disse para a garota. Leve com cuidado.

Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:

- Este colar foi comprado aqui?

- Sim senhora.

- E quanto custou?

- Ah! Falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o freguês.

- A moça continuou: - Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. E esse colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagar por ele.

O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.

- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. Ela deu tudo que tinha!

O silêncio encheu a pequena loja, e lágrimas rolaram pela face da jovem, enquanto suas mãos tomavam o embrulho. Ela retornava ao lar emocionada...

Você é capaz de tudo pela sua família? Você precisa dar tudo o que tem por ela. Para que você se casou? Por que você está noivo? O que o motiva a se unir a esta mulher ou a este homem?

Esposa, procure tempo para olhar dentro do olho do seu esposo e dizer que o ama. Isso não é coisa de casal "novinho"; isso é característica de família. Espero que ninguém "morra" em sua casa. Espero que você não durma do lado de um cadáver.

Se as coisas estão mal para sua família, opte por andar pelo verdadeiro caminho que é Jesus. Ele grita ao nosso coração: "Sua família é boa, o seu casamento é bom". Deus acredita na sua família, Deus acredita em você, na sua história. Deixe de ser tonto! Ande pela estrada certa e não se esqueça de que o caminho é Jesus; se você quiser que sua família seja feliz, entregue-a para Ele.

Casais, quebrem a dureza do coração, amem, porque ainda há tempo! Amem seus filhos enquanto há tempo, porque eles vão crescer. Esse é o momento certo, tempo de dar atenção a eles. Quebrem a dureza de coração! Peço-lhes hoje: voltem para suas casas sem medo, o caminho é Jesus.

Há solução para sua família, e ela começa em seu coração. Não se desvie o caminho, pois, você e sua casa são do Senhor".


Fonte:http://cancaonova.com

Faça-se!




A vida, a harmonia e a felicidade acontecem quando se busca levar a sério o único conselho que Maria, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, nos deu: "Fazei tudo o que Ele vos disser". (Jo 2,5).



Foi o próprio Cristo Quem nos prometeu que, se buscarmos permanecer na fidelidade aos mandamentos do Pai, como Ele permaneceu, e se o convidarmos para fazer parte de nossa vida, a nossa alegria será completa. "Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa" (Jo 15,11).

A revelação cristã nos indica que todo segredo da nossa vida nova, trazida por Cristo, acontece no cumprimento e na realização da palavra "faça-se":

O primeiro faça-se foi proferido no livro do Gênesis, quando Deus disse: Faça-se a luz, o firmamento, os astros, a terra, os mares, os vegetais, os animais e por fim o homem e a mulher, (Gn 1,3s). A fé nos faz perceber que a Providência Criativa de Deus esteve na origem de toda criação, como está nos dias de hoje de modo continuado e permanente.

O segundo faça-se foi proferido por uma mulher, a Virgem de Nazaré: "Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra", (Lc 1,38). Com estas palavras, o Deus criador dos céus e da terra se tornou um de nós e veio morar e viver entre os homens.

O terceiro faça-se foi proferido na dor extrema da paixão no Monte das Oliveiras, onde a nossa salvação e redenção aconteceram e continuam a acontecer. "Pai, se queres, afasta de mim este cálice. Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lc.22,42).

Resta, entretanto, um quarto faça-se para que todo projeto do amor de Deus possa acontecer, isto é, o meu "faça-se", o teu, o nosso, o de cada família, o "faça-se" da humanidade.

O cristianismo é a experiência viva de um encontro pessoal entre Deus e o homem, entre a vontade do Pai e a adesão livre do coração humano. A vida, a harmonia e a felicidade na relação: homem e mulher, esposo e esposa, pais e filhos, entre os irmãos e com toda comunidade acontecem quando a vontade de Deus e a vontade humana se encontram num compromisso de amor e de missão.

No encontro com a vontade de Deus, Maria se apresenta como o modelo e a figura viva da Igreja. Nela, o encontro da vontade do Pai com sua vontade se tornou uma norma de vida e para a vida. Em Maria a Palavra de Deus se tornou vida, se tornou carne em seu Filho amado, Jesus.

É um dado da própria ciência que a pessoa sem um projeto de vida se frustra na existência. Nós cristãos recebemos de Deus um projeto de vida que se fundamenta no amor a Deus e ao próximo.


Fonte:http://www.aisbrasil.org.br

Memorial ao Padre Alfonso Pastore

Hoje dia 02 de Novembro queremos dedicar nossas oração, homenagem e gratidão ao nosso fundador do Padre Alfonso Pastore que continuou firme na missão de ser a ponte entre o povo e Deus.
Por onde passou, Padre Alfonso deixou saudade do seu costumeiro "Viva" - marcado de fé, dedicação, esperança e amor.
Às vésperas do ECC completar 30 anos, Deus o chamou para a morada eterna, após um longo período de sofrimento causado por um câncer generalizado.
Pe. Alfonso Pastore morreu no dia 17 de março de 2000, em Vitória-ES, aos 67 anos de idade.



Pais de Pe. Alfonso Pastore








Pe. Alfonso e sua Irmã


Fonte:http://www.memorialpealfonsopastore.com.br

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A Chave para uma Vida ETERNA!!!


O Apóstolo Pedro escreveu em sua Carta que Jesus Cristo pagou pela nossa salvação com a Sua morte na cruz: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro puro e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da criação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor a vós.” (1 Pedro 1:18-20).

Para nós aceitarmos este presente que Deus nos dá, é tão simples como usar esta chave para destrancarmos a porta do nosso coração:



RECONHEÇA QUE VOCÊ É PECADOR

CONFESSE E RENUNCIE TEUS PECADOS

CREIA EM JESUS CRISTO






Enquanto durar a Igreja peregrina, o Senhor da Messe não deixará de passar e bater à porta dos corações. Mas Ele quer que o seu chamamento ressoe e seja ouvido por nosso intermédio e pela nossa oração.




Qual é a chave? Qual é o segredo?
Que abre as portas do teu coração? (Bis)


Porque não falar se Ele quer te ouvir
Porque se esconder se Ele está aqui
Porque não aceitar se Ele quer te dar
Porque insistir em resistir
Pois Ele tem tanto pra te falar
Quer te amar te perdoar
Mas é você que tem que abrir o coração
Deixa Jesus te consolar
Deixa Jesus te abençoar
Deixa Jesus te dar a tua Salvação

Qual é a chave? Qual é o segredo? (Bis)
Que abre as portas do teu coração?


Fonte: (desconhecido)

Um coração ferido para amar...


O coração físico de Cristo é considerado símbolo natural do amor divino e humano, espiritual e sensível de Jesus: amor que veneramos, adoramos, revivemos, visto que o termo último deste amor é sempre a pessoa.

O coração físico de Cristo foi ferido: “um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança” (Jo 19,34). O tema do coração ferido toca de perto o tema do coração arrebatado, roubado: “Roubaste meu coração, minha irmã, noiva minha, roubaste meu coração” (Ct 4,9), traduzido também por “feriste meu coração”.

Homens e mulheres de todos os tempos viveram o amor autêntico como “experiência que faz sofrer”. Ferida gostosa, quando o amor é reforçado; ferida cruel, quando o amor não é correspondido ou traído... Em todos os casos é sempre uma ferida...

Jamais poderíamos imaginar que Deus, ao tomar um coração humano, se deixasse ferir em seu coração de carne. Ferida simbólica, é verdade, mas tão real que de seu lado aberto “imediatamente saiu sangue e água” (Jo 10,34). A partir daquela hora ele se apresenta sempre com o coração “ferido de amor”, aberto por nós...

Como retribuir-lhe tamanho amor? Raramente pagamos com amor o imenso amor que Jesus tem para conosco. Muitas vezes até, o fazemos com indiferença e ingratidão... Donde a necessidade da reparação.

O próprio coração de Cristo nos ensina como deve ser o nosso coração. Como torná-lo semelhante ao dele. Jesus revela toda a sua interioridade. Ela é feita de mansidão e humildade: “ Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). É feita ainda de adoração, louvor e ação de graças; de dor e tristeza, de alegria e ternura, de bondade e misericórdia, levando Paulo a dizer: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl 2,5).

Contemplando o Lado aberto do Crucificado, somos convidados a reproduzir em nossa vida os mesmos sentimentos de Cristo. Ele quer ser manso e humilde em nós. Por meio de nós ele quer sentir fome e sede de justiça, exercer sua aflição pelo mal existente no mundo, promover a paz, ser perseguido por causa da justiça. Cabe a nós, portanto, permitir-lhe reproduzir em nós seu amor oblativo, então, “já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).
Deixemo-nos ferir por esse amor!


Dom Nelson Westrupp, SCJ
Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 - CNBB

“Eu sou a ressurreição e a vida”


” ressurreição de Jesus é um mistério, um fato de ordem sobrenatural, que se situa para além da experiência humana. Embora ultrapasse os nossos sentidos e vá além de nossa experiência, a ressurreição de Cristo é um acontecimento real, isto é, pode ser comprovado. É o ponto central da pregação dos Apóstolos, “as testemunhas designadas de antemão por Deus: a nós que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos” (At 10, 41).

Cristo anunciou diversas vezes e de modos distintos que ressuscitaria (cf. Mc 8, 31; 9, 31; 10, 33-34).

Jesus teve a delicadeza de preparar a Sua ressurreição, ressuscitando pessoas, afirmando: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11, 35).
Em sua peregrinação terrena, Jesus exprimiu muitas vezes, por gestos e palavras, a grande esperança da vida que viera oferecer a cada um de nós que cremos.
“Todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais” (Jo 11, 26).

O que seremos depois já o somos agora, ressuscitados na fé e na esperança. No batismo fomos sepultados com Cristo para nele ressuscitarmos para uma vida nova.

Quais “homens e mulheres pascais”, somos enviados a proclamar o Evangelho da vida com a força de Cristo ressuscitado. Aliás, a vida cristã é duelo radical entre a morte e a vida. Não fomos criados para a morte, mas para vivermos eternamente, pois “a glória de Deus é que o ser humano viva” (Santo Irineu).

Devemos, portanto, instaurar uma “nova cultura da vida”, que seja fruto da cultura da verdade e do amor, (cf. EV, 77). Com sua ressurreição, Cristo abriu definitivamente o caminho da vida. Ele, Vida que não morre, reabriu à esperança toda a existência humana.
Desde que Pedro, os discípulos, as piedosas mulheres, e “mais de quinhentos irmãos de uma vez” (1 Cor 15, 6) viram Cristo ressuscitado, somos convidados a viver na esperança da feliz ressurreição.

Deixando o sepulcro do pecado e da morte, saindo para fora de nossos egoísmos e amarras comprometedoras, caminhemos livres ao encontro da vida que nos chama.

Pela fé em Cristo podemos vencer a morte e participar de Sua Vida transfigurada. Em toda Eucaristia que celebramos alimentamos a nossa própria ressurreição.

Vamos, pois, com fome ao altar de Deus saciar nossa fome de ressurreição e de vida nova.

Em busca de uma sociedade fraterna, solidária e justa, empenhemo-nos em proporcionar às Pessoas seus direitos e dignidade. Deste modo, nossa Páscoa será mais plena e feliz.
Votos de uma verdadeira experiência pascal e uma especial bênção.


Dom Nelson Westrupp, scj
Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1 - CNBB


Fonte:http://www.cnbbsul1.org.br

Liturgia do dia - Segunda-feira dia 01 de novembro



Lectio
Primeira leitura: Filipenses 2, 1-4

Irmãos: 1Se tem algum valor uma exortação em nome de Cristo, ou um conforto afectuoso, ou uma solidariedade no Espírito, ou algum afecto e compaixão, 2então fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento; 3nada façais por ambição, nem por vaidade; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós próprios, 4não tendo cada um em mira os próprios interesses, mas todos e cada um exactamente os interesses dos outros.

Reflita
Depois de exortar os Filipenses a comportar-se de modo digno do Evangelho, e de se oferecer a si mesmo como exemplo de luta contra os adversários da Boa Nova, Paulo continua o discurso de modo mais claro: primeiro aponta o fundamento que é Cristo (v. 1), depois, ao terminar, uma consequência de carácter antropológico (v. 4). Pelo meio (v. 2) o Apóstolo afirma o seu direito a receber uma gratificação pessoal pelo seu ministério: «fazei com que seja completa a minha alegria: procurai ter os mesmos sentimentos, assumindo o mesmo amor, unidos numa só alma, tendo um só sentimento» (v. 2).

O “se” com que começa o versículo 1 não exprime uma hipótese, mas uma certeza. Este recurso literário é importante para compreendermos o pensamento de Paulo porque, na sua concepção, tudo o que existe de bom, de belo e de santo, deriva de Cristo e do seu mistério pascal, que se dilata na mente, no coração e nas relações entre os crentes. A segunda parte da leitura (v. 3s.) contém uma formulação negativa em vista da positiva. Paulo exorta a extirpar da comunidade todo o espírito de rivalidade, de vaidade ou de vanglória, recomendando a humildade, a estima uns pelos outros, o desinteresse pessoal e a generosidade a toda a prova (cf. v. 3s.).

Evangelho: Lucas 14, 12-14
Naquele tempo, 12Disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. 13Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 14E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»

Reflita
Mais uma vez, no ambiente de uma refeição, depois de ter curado um hidrópico em dia de sábado, e depois de ter proposto uma parábola, Jesus adverte o chefe dos fariseus que O tinha convidado. As palavras de Jesus brotam da sua experiência, da observação atenta das realidades e comportamentos dos que O rodeiam. O Mestre interpreta tudo de modo simbólico e transfere-o para o domínio religioso. As duas partes deste pequeno texto correspondem-se perfeitamente: o paralelismo antitético facilita a sua compreensão: «Quando deres um almoço ou um jantar… pelo contrário, quando deres um banquete…». O ensinamento claro de Jesus vai direito à sensibilidade dos seus destinatários. Jesus alerta para um comportamento de aparente generosidade, que, na realidade, é egoísta. Este tipo de comportamento, não só é mesquinho, mas também compromete as relações interpessoais. A situação oposta, sugerida por Jesus, traduz, pelo contrário, um convite genuinamente evangélico, que leva ao centro da doutrina de Jesus: privilegiar os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos, que são aqueles que o Senhor ama. É a mensagem das bem-aventuranças (Lc 6, 20-26). A bem-aventurança, e a promessa do v. 14, completam admiravelmente o ensinamento de Jesus.

Meditatio

Por vezes, atrás de um gesto aparentemente magnânimo, como convidar alguém para uma refeição, pode esconder-se um sentimento egoísta. É o que sucede quando o convite é feito apenas por obrigação, por conveniência social, por mera simpatia ou porque se espera retribuição. Obviamente, o tema do evangelho, que tem ressonância já no final da primeira leitura, é o da gratuidade, acompanhado e valorizado pela «opção preferencial pelos pobres», que não é uma descoberta dos cristãos de hoje, mas a quinta-essência do Evangelho. Todavia, este termo precisa de ser libertado do significado simplesmente material, que hoje somos tentados a dar-lhe, uma vez que valorizamos excessivamente o aspecto económico das nossas acções e gestos: tudo o que fazemos, tudo o que produzimos, há-de ter um valor económico. Jesus, pelo contrário, quer educar-nos a uma avaliação também espiritual, isto é, integral e mais completa das nossas acções e opções.

Gratuidade significa e implica, por conseguinte: mais atenção aos outros do que a nós mesmos, reconhecer nos outros um valor objectivo, porque todos levam em si a imagem e a semelhança de Deus, sendo, por isso mesmo, dignos de atenção, de estima e de amor. Compreendemos, então, o sentido da bem-aventurança proclamada por Jesus no v. 14 desta página do evangelho e, sobretudo, a promessa de uma recompensa que, segundo a lógica de Deus, temos assegurada quando da «ressurreição dos justos».

Lemos nas Constituições: a «pobreza segundo o Evangelho convida-nos a libertar-nos da sede de posse e de prazer que sufoca o coração do homem. Estimula-nos a viver na confiança e na gratuidade do amor» (n. 46). Por outras palavras, a pobreza evangélica torna-se exercício de verdadeira caridade, a exemplo dos primeiros cristãos de Jerusalém: «Entre eles não havia ninguém necessitado, pois todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas, traziam o produto da venda e depositavam-no aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se, então, a cada um, conforme a necessidade que tivesse» (Act 4, 34-35). Quem partilha desinteressadamente os bens, convida as realidades humanas a serem sacramento da presença amorosa de Deus entre os homens e instrumentos de comunhão entre os irmãos. O verdadeiro pobre, segundo o Evangelho é aquele que, trabalhando, multiplica os bens (os talentos) e contribui para melhorar a vida de todos (cf. parábola dos talentos, Mt 25, 14-30).

Na multiplicação dos bens, e na relação com os outros, há um perigo: é-se tentados a possuir, a assegurar bens e a entrar em concorrência, em luta com os outros e, se formos mais fortes, mais hábeis, podemos chegar a instrumentalizá-los a explorá-los. Desse modo, em vez de sermos bons companheiros de viagem e irmãos que se ajudam mutuamente, podemos tornar-nos senhores dos outros, possui-los como coisas. É assim que o homem, com violência, satisfaz a sua ânsia de domínio, priva os outros da sua liberdade, e os instrumentaliza para se auto-afirmar. Assim, isola-se no seu egoísmo e, não reconhecendo a dignidade humana dos outros, despedaça todo a verdadeira relação pessoal, e nega a si mesmo realizar-se como pessoa. Torna-se um tirano, um explorador, um bruto, e não uma pessoa. A gratuidade realiza o homem, torna-o feliz.

Oratio
Senhor, dá-me uma vontade sincera de partilhar, generosa e gratuitamente, o que sou e o que tenho, com todos os meus irmãos, para que me torne sacramento do teu amor e instrumento de comunhão na Igreja e no mundo. Ajuda-me a ser pobre, segundo o teu Evangelho, não só contentando-me com o que recebi, mas sentindo-me responsável pela multiplicação e distribuição dos bens, contribuindo assim para melhorar a vida de todos. Então, a minha pobreza será caridade. Que eu jamais me deixe prender pela ânsia em possuir e pelo desejo do prazer. Animado pelo teu Espírito, ajuda-me a viver na confiança em Ti e na gratuidade do amor pelos meus irmãos.

Contemplatio
S. Paulo prega-nos a caridade, a sua necessidade, os seus deveres, a sua perpetuidade, a sua excelência (1 Cor 13). «Ainda que tivesse o dom das línguas, diz S. Paulo, com o dom da ciência e da profecia e uma fé capaz de transportar as montanhas, se não tenho caridade não sou nada. Ainda que desse todos os meus bens aos pobres e passasse no fogo pelo meu próximo, se faço isso por vaidade e não por caridade, não é nada». Ó Deus de caridade, dai-me a caridade, a participação na vossa bondade, sem a qual nada vos pode agradar. Que eu me torne vosso filho verdadeiramente bom e amante, amante por vós sobretudo que mereceis tanto amor, amante também para com o meu próximo, para com os vossos filhos que são meus irmãos. A caridade é paciente, é benevolente. Não é invejosa, agitada, orgulhosa. Não é egoísta, mas dedicada. Não é irascível. Não suspeita facilmente o mal. Não se alegra com as fraquezas do próximo. Suporta todas as contradições. Sinto que ela me falta muito, humilho-me por isso e Peço-vos perdão, ó meu Deus. Quero caminhar na caridade, crescer na caridade, praticar as suas obras e começar hoje com algum acto prático. A caridade é o dom mais precioso. Não acaba com a vida. Ela continua e aperfeiçoa-se no céu. Os outros dons cessarão, os dons das línguas e da profecia, e a ciência incompleta da terra. Mesmo a fé cessará, porque nós veremos a Deus, e a esperança também, porque nos encontraremos no termo. A caridade é eterna. Aqui em baixo, a fé, a esperança e a caridade são necessárias. No céu, só a caridade permanecerá. Devo, portanto, amar a caridade acima de tudo. Devo desejá-la, pedi-la a Deus e nela me exercitar sem cessar. (Leão Dehon, OSP 3, p. 183s.).

Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra: «Não tenhais em mira os vossos interesses, mas os dos outros» (Fl 2, 4).

O Dia de Finados não se comemora a morte, mas a ressurreição.


A celebração dos fiéis defuntos leva aos cemitérios de todo o mundo uma multidão. Vão os que crêem e, também, os incrédulos, para reverenciar seus mortos e, quem tem fé, por eles rezar. Desde o início da Igreja os cristãos costumavam visitar os túmulos de seus mortos, muitos, mártires da Fé e na mais remota Antigüidade, durante todo o ano, há ofícios fúnebres, missas exéquias e outras simples celebrações religiosas, recordando na prece os que nos antecederam na casa do Pai.

Nós lembramos nossos parentes e amigos falecidos normalmente no dia em que foram chamados para o céu. Porém, há uma outra data, a de 2 de novembro, que vigora em muitas partes do mundo, independentemente de crença religiosa.

O Dia de Finados teve início na Abadia de Cluny, França, no ano 998. O então abade Santo Odilon, no dia seguinte à Festa de Todos os Santos, 1 de novembro, estabeleceu uma ''Comemoração dos Fiéis Defuntos''. Por ocasião do primeiro milênio desse fato, em 1998, o Papa João Paulo II enviou uma Mensagem, com data de 2 de junho daquele mesmo ano, dirigida ao Bispo de Autun, Châlon e Mâcon, que acumula também o título de Abade de Cluny, em honra desta grande Abadia, assim resumida: ''Orando pelos mortos, a Igreja contempla, antes de tudo, o mistério da Ressurreição de Cristo, que nos obtém a vida eterna''. A partir dessa Abadia, difundiu-se, pouco a pouco, por todo o universo o costume de, nessa data, interceder junto a Deus, solenemente, pelos defuntos ou homenageá-los. Santo Odilon chamou esse evento a ''Festa dos Mortos''.

Diz o ''Catecismo da Igreja Católica'' (nº 2635): ''Interceder, pedir em favor de outro, desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa da de Cristo: é a expressão da comunhão dos santos! São Paulo assim exortava os Filipenses (2,3-5): ''Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas com humildade, considerando os outros superiores a vós mesmos''. O Dia de Finados, a visita aos túmulos de nossos entes queridos, a assistência à Santa Missa, as orações pelos mortos, de maneira particular nossos benfeitores, oferecem-nos a oportunidade de interceder por eles e, ao mesmo tempo, em nossas necessidades, socorrer-nos por intermédio dos amigos que já estão na casa do Pai.

A Comemoração Universal dos Mortos nos adverte contra qualquer forma de reencarnação. A crença católica é clara. Lemos em Hebreus (9,27): ''É um fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem o julgamento''. O Concílio Vaticano II, na Constituição Dogmática ''Lumen Gentium'' (nº 48) é categórico: ''Vigiemos constantemente, a fim de que no termo de nossa vida sobre a terra, que é só uma, mereçamos entrar com Ele para o banquete (...) e ser contados entre os eleitos''.

A idéia de existências sucessivas faz parte de algumas religiões orientais, como o hinduismo e o budismo, estando presente também na Grécia. Nos tempos modernos, é defendida em muitos ambientes. A doutrina cristã sobre o assunto é matéria de Fé. A obra divina da salvação dos homens tem valor infinito. Não necessita de repetição da vida humana para alcançar a salvação, oferecida a todos por Cristo, no Calvário. O Concílio (''Gaudium et Spes'', 18) reconhece: ''Diante da morte, o enigma da condição humana atinge o clímax''. O que é impossível compreender pela razão, limitada, torna-se claro à luz da Fé. Cristo, na cruz, venceu a morte. O fim terreno do ser humano se transforma em uma eternidade feliz.

A Constituição Pastoral ''Gaudium et Spes'' é clara: ''Para qualquer homem que reflete, apresentada com argumentos sólidos, a Fé dá resposta à sua angústia sobre a sorte futura'' (idem). Há uma expressão de Santa Teresinha do Menino Jesus de uma extraordinária eloqüência e valor: ''Eu não morro, entro na vida''.

Na sua Mensagem por motivo da Comemoração dos Defuntos, o Papa João Paulo II diz: ''Para as almas do purgatório, a espera da felicidade eterna, do encontro com o Bem-Amado, é fonte de sofrimentos por causa da pena devida ao pecado, que mantém longe de Deus'' (nº 4). A nós que ainda não fomos chamados pelo Pai, resta a certeza de que, terminado o tempo da purificação no purgatório, dar-se-á nosso encontro definitivo com Deus. Além dessa verdade, uma outra deve ser recordada no Dia de Finados: é a possibilidade de ajudar nossos mortos.

Diz o Concílio de Trento (Decreto sobre o Purgatório): ''A Igreja acredita que as almas que estão retidas no purgatório ''são ajudadas pela intercessão dos fiéis e sobretudo pelo sacrifício propiciatório do altar''. O Santo Padre João Paulo II tem, nessa matéria, uma palavra de estímulo: ''Encorajo, pois, os católicos a orarem com fervor pelos defuntos, por aqueles das suas famílias e por todos os nossos irmãos e irmãs que morreram, a fim de obterem a remissão das penas devidas aos seus pecados e ouvirem o apelo do Senhor: ''Vem (...) ao repouso eterno''.

São Paulo (I Tess 4,14): ''Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também os que morreram em Jesus, Deus há de levá-los em sua companhia''. A certeza da morte é indiscutível. O ser humano se interessa sobre seu futuro após a existência terrena. Essa realidade, à qual ninguém pode fugir, reduz a uma dimensão extraordinariamente curta todos os bens terrenos. Em sua busca, muitos lutam com ardor, deixam de lado os valores eternos, quando somente estes podem trazer a verdadeira felicidade ao coração do homem, ainda aqui na terra.

O silêncio dos sepulcros nos fala de modo eloqüente, da vida agitada, do ruído das festas pecaminosas, do ardor das paixões que ofendem a lei de Deus. Tudo passou tão rápido! A eternidade, porém, jamais termina.
Essas considerações por ocasião de Finados, quando iluminadas pela luz da Fé suscitam em nós algo de fundamental: a esperança, que traz a certeza de que temos um Pai que tudo sabe e tudo pode. Através da realidade da morte, Ele nos fala, convidando-nos a uma vida cristã, consciente e fecunda.

Fonte:http://www.acaojose.com.br