Sagrado Coração de Jesus.

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sacerdote, instrumento do perdão de Jesus aos homens


A cura do paralítico nos é contada também pelos evangelistas Marcos (2,1-12) e Lucas (5,17-26). O primeiro apresenta a história do paralítico com mais particularidades, nos diz que os portadores do leito – sobre o qual jazia o paralítico – não conseguiam apresentar o doente a Jesus por causa da multidão.

São particularidades que não pertencem à história em si, mas ao modo de apresentá-la. Na sua versão, Mateus estiliza a cena reduzindo-a ao essencial, omitindo todas as particularidades. A chave para descobrir a intenção de Mateus está nas palavras de Jesus: Vendo a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: “Meu filho, coragem! Teus pecados te são perdoados”.

Neste texto, o apóstolo [Mateus] quer afirmar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados. A cura do paralítico comprova esse poder. Além de ter o poder de perdoar os pecados, o Senhor demonstra ter um poder mais forte, que é aquele de penetrar os pensamentos dos escribas, sem que alguém lhe contasse nada, dizendo-lhes: Por que pensais mal em vossos corações?

Por sua vez, Cristo possui um conhecimento sobre-humano, sobrenatural, doado a Ele pelo Espírito Santo. Em outros momentos o Senhor dirá: Vocês veem as aparências. Eu vejo o coração. Este conhecimento sobrenatural de Jesus demonstra que Ele tem também uma dignidade única e que justifica o Seu poder também único, aquele de perdoar os pecados.

Quando Jesus demonstra que tem poder sobre o pecado, o paralítico passa em segundo plano, como se não interessasse mais o paralítico curado, e sim “para que saibais que o Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados”.

A razão da cura do paralítico, que ouviu as palavras de Jesus “Levanta-te, toma a maca e volta para tua casa”, é demonstrar a saúde eterna. O perdão dos pecados é mais importante do que a saúde do corpo.

Mateus, além de demonstrar o poder de Jesus, quer realçar a fé daquela multidão que se aproximou d’Ele, atraída a Ele justamente por causa desse poder. Fé tão grande que venceu todas as dificuldades. Fé que é confiança ilimitada no poder de Jesus, posto a serviço do ser humano.

Por fim, Mateus, depois de nos contar a cura e o perdão dos pecados do paralítico, nos fala daquela multidão que, diante deste milagre de Jesus Cristo, ficou com medo, glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens.

O poder de Jesus de perdoar os pecados foi passado aos Seus apóstolos quando, ao ressuscitar dos mortos e aparecendo a eles, disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós”. Depois destas palavras, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (João 20,21-23).

Portanto, a Igreja de Cristo tem a missão de administrar o sacramento do perdão. Não são os padres que perdoam, mas é Cristo que o faz na pessoa do sacerdote. Este poder de perdoar os pecados é inseparável da Pessoa de Cristo e de Sua Igreja una, santa, católica e apostólica.


Padre Bantu Mendonça

Senhor, encoraja-nos para sermos testemunhas vivas do Teu amor


Se a Palavra da verdade, provinda de Deus, nos gerou para a vida, é muito importante a nossa atitude em relação a ela. O vínculo entre a fé e as obras e, mais particularmente, entre a fé e a caridade, é essencial para nos sustentar no caminho do Senhor. A Palavra de Deus em nós deve traduzir-se na vida.

O seguidor de Cristo não é apenas ouvinte, mas executor da obra, que se aprofunda na lei perfeita da liberdade, na lei do Reino, acolhendo o mandamento de amor a Deus e ao próximo.

A lei perfeita, aperfeiçoada no Evangelho, torna-nos livres e nos estimula à ação. A religiosidade autêntica não consiste apenas em conhecer a fé, mas em testemunhá-la com obras, com um cristianismo vivido no amor aos irmãos necessitados e no afastamento de todo e qualquer mal.

Senhor, encoraja-nos para sermos testemunhas vivas do Teu amor.

Jesus, eu confio em Vós!

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Consagre seu casamento a Nossa Senhora .



Hoje, consagrar-se é justamente colocar-se ao lado dela e entregar-se a ela. Ser como uma criança que se confia ao coração dela, que se joga em seus braços, que se põe debaixo de seu manto. Como uma criança assustada, como um menino necessitado que vem correndo para a mãe, que se atira no colo, que se joga no coração dela, que se põe debaixo do manto. Uma criança guardada, protegida. Que vence sob o manto dela. Tenha a certeza de que vencerá! Eu aprendi, graças a Deus, ainda muito cedo: realmente ela é a Auxiliadora dos Cristãos. A vitoriosa das batalhas de Deus. Na sua luta pessoal contra o pecado, na sua luta para ser cidadão do céu, para imunizar-se de todo pecado, você precisa dela como a sua mãe, sua protetora, sua advogada.

Consagre-se a ela! Hoje, somos convidados para rezar o Santo Rosário! E, antes de se deitar, como última homenagem a ela, ali ao pé da cama, reze três Ave-marias. Você pode fazer esta experiência a partir de hoje. Mesmo se você chegar de madrugada em casa, antes de se deitar, faça isso! Ali, ao pé da cama, reze as três Ave-marias, renovando a sua consagração.

Você vai ver – como eu vi, na minha vida de menino –, a vitória de Maria. Você experimentará a vitória de Deus, a vitória que Maria vai lhe dar, porque Deus a escolheu para estar à frente do exército daqueles que querem vencer.

Se você quer vencer, não vá sem defesas para a luta, porque será derrotado! A nossa luta não é contra homens de carne e sangue, mas sim contra aquele sobre o qual o Apocalipse diz: “sabendo que pouco tempo lhe resta, veio sobre nós, sobre você, sobre a nossa geração, com grande furor e ira”.

Deus já estabeleceu aquela que nos dará a vitória. Não cometa a insensatez de querer vencer sozinho. Você será derrotado. Pelo contrário, consagre-se a Santíssima Virgem, jogue-se nos braços dela, ponha-se no coração dela, esconda-se debaixo do seu manto. Ela lhe dará a vitória.

Além das lutas pessoais, você enfrenta problemas em sua família? O problema é no seu casamento? Consagre-se a ela! Totus tuus, consagre-se a ela, mesmo que a pessoa com quem você se casou nem queira saber disso. Consagre-se a Nossa Senhora. Ela será a vitoriosa no seu casamento.

Devo dizer que a guerra no casamento tem sido cada vez mais terrível! Não é possível vencer se não se colocar ao lado dela, sob o seu manto de mãe. Consagre o seu casamento a Nossa Senhora. Talvez como você nunca tenha feito! Consagre o seu casamento para que ela seja a vitoriosa.

Talvez o problema seja com os seus filhos. Você os está perdendo e não sabe o que fazer. Humanamente, não há o que fazer. É a mesma receita. Consagre-se a Nossa Senhora! Depois, consagre cada um desses filhos a ela. Reze por eles. Pegue o seu terço, comece a rezar e progrida até que consiga rezar o Rosário pelos seus filhos.

Mãe, a receita é esta: dobre os joelhos! Não tenha medo de criar calos neles. É muito mais belo ver os filhos salvos do que ter joelhos bonitos. Você pode ter joelhos bonitos, mas filhos se perdendo. Dobre os joelhos! Porque a única coisa que o demônio não faz é dobrá-los [joelhos].

Quando você dobra os joelhos, está reconhecendo, diante de Deus, a sua incapacidade, a sua impotência. Você demonstra que, sozinho, não é nada. Se nessa luta para salvar os seus filhos, sua família, seu casamento, seu namoro, você sente a sua incapacidade, sua total impotência, reze o terço. Sim, porque o demônio tem ódio do santo terço e é obrigado a bater em retirada.

Aos homens também declaro que, nesta luta, para salvar os seus filhos, a sua família, é preciso dobrar os joelhos, porque o demônio nunca faz isso. Quando dobramos os joelhos, estamos confessando diante de Deus a nossa incapacidade. Ao mesmo tempo, estamos proclamando o poder, a onipotência que Ele tem, porque para Ele nada é impossível.

Estamos declarando, ao mesmo tempo, a onipotência suplicante da Virgem Maria, a quem somos consagrados. Digo-lhe mais: a grande vitória nas suas lutas pessoais, nas lutas pela sua família, pela salvação do seu casamento, pela salvação de seus filhos, a sua vitória se dará com aquela a quem aprendemos a saudar desde criança.

(Trecho extraído do livro "Maria, a mulher do Gênesis ao Apocalipse" de monsenhor Jonas Abib)