Sagrado Coração de Jesus.

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domingo, 8 de abril de 2012

O Senhor resurgiu Aleluia, Aleluia.


Exulte o céu, e os Anjos triunfantes, mensageiros de Deus, desçam cantando; façam soar trombetas fulgurantes, a vitória de um Rei anunciando”.

É assim que a Igreja celebra o anúncio da vitória da Vida sobre a morte, da Luz sobre as trevas: Cristo Ressuscitou, Aleluia! No céu se realiza essa grandiosa festa entre os anjos que, cumprindo a missão a eles confiada, descem para a terra e comunicam aos homens essa linda realidade. A festa do céu chegou até nós! Aquele que estava morto vive! O fogo novo do Círio Pascal entra na igreja ainda escura para mostrar essa vitória da vida sobre a morte.

”Que essa Luz Nova do Cristo chegue até as partes mais escuras e difíceis da sua vida"

A luz nova que entra na igreja é o sinal da Luz de Cristo que também chega até os nossos corações. Todos são iluminados, só precisamos deixar que essa Luz Verdadeira penetre o mais profundo em nosso ser, dissipando qualquer sombra e erradicando em nós as raízes da vida velha. A Páscoa é muito mais que a “festa do chocolate”. Para nós, resgatar o verdadeiro sentido desta solenidade é questão de crescimento na nossa identidade de cristãos autênticos.

A ressurreição de Cristo dá o sentido de todas as outras festas cristãs, enche de esperança os sofrimentos e inaugura um tempo novo de crescimento rumo à realização do projeto de Deus também para nós. Aquele que morreu por nós, também por nós ressuscitou, para deixar claro que esse projeto do Pai também se realizará nas nossas vidas.

Que essa Páscoa se realize em você e em sua família. Que essa Luz Nova do Cristo chegue até as partes mais escuras e difíceis da sua vida. Que a força da luz seja a sua segurança e que, vivenciando a sua fé de uma forma madura, nos encontremos em cada Eucaristia para celebrarmos esse grande mistério da fé.

Contar com a vossa presença é para nós, a certeza de que poderemos continuar na missão de levar a muitas familias Cristo Ressuscitado. A você casal amigo que abraçou a missão de levar a Luz de Cristo para muitos irmãos é um alicerce seguro para nos lançarmos nessa linda missão de evangelizar. Cristo ressuscitou e muitos necessitam saber dessa verdade. Por isso nós que fazemos parte da familia ECC assumimos a cada dia a missão de sermos multiplicadores do reino que o Senhor fez para nós.


Abençõa Senhor as Familia. Amém!

Feliz Páscoa!
Equipe dirigente.

“Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.”


Recebemos do Apóstolo São Paulo o Evangelho – Boa Notícia: “Lembro-vos, irmãos, o Evangelho que vos anunciei, que recebestes, no qual permaneceis firmes, e pelo qual sois salvos, se o guardais como vo-lo anunciei; doutro modo, teríeis acreditado em vão. Transmiti-vos, em primeiro lugar, aquilo que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. … E se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados” (1 Cor 15, 3 ss).

A cada ano, voltamos ao acontecimento maior e mais fundamental de nossa vida: a Páscoa de Jesus, o Cristo, o Filho de Deus.
E celebramos a Semana Santa e nela a Páscoa da Morte, Sepultura e Ressurreição do Senhor. Não comemorações históricas, não lembranças sentimentais apenas, mas a verdade mais atual e plena: vivemos neste Cristo que morreu por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. Ele é o Senhor da vida e em nós, toda a humanidade, recria a vida.

Páscoa, passagem. Nos tempos antigos: mudança das estações. Na Primeira Aliança com o povo hebreu: passagem da terra da escravidão para a liberdade. Definitivamente para toda a humanidade: vitória de Cristo, Filho de Deus e Filho do Homem, sobre o pecado, o mal e a morte, para a vida nova e plena, para a participação na mesma vida de Deus, a ressurreição.

Todos os anos se repetem as palavras, os gestos, os ritos, as cerimônias … a realidade é que permanece: Jesus está vivo e caminha conosco até o fim dos tempos. Nele, pela graça e pela fé, morremos para o pecado e ressurgimos para Vida nova e eterna.

A Igreja, na sua liturgia, se reúne e celebra. Nos seus rituais recebidos do próprio Jesus, comunica-se e comunga com Ele. Ele mesmo é que age agora entre os seus. Ele é o Vivente para sempre.

Os acontecimentos da última semana da vida e missão terrenas de Jesus sãore-cordados nos rituais da liturgia. Domingo de Ramos e da Paixão – entrada de Jesusem Jerusalém. Quinta-feira Santa à noite – Santa Ceia do Senhor: a despedida, a refeição, a agonia, a prisão. Sexta-feira Santa – a paixão e morte de Jesus, sua sepultura. Sábado Santo – o dia do grande silêncio: o corpo de Cristo repousa no túmulo, Ele desce à mansão dos mortos. Grande Vigília Pascal da Ressurreição – na noite do sábado já se inicia do Primeiro Domingo da Páscoa – o Dia do Senhor Ressuscitado. “Este é o dia que o Senhor fez para nós” – dia que dura para a eternidade nEle que é divina e humanamente eterno.

As comunidades da Igreja se reúnem em oração e comunhão fraterna para viver sua união com o Senhor vencedor da morte e fonte da vida. ¨Onde dois ou mais estiverem unidos em meu nome, eu estarei no meio deles” (Mt 18,20) Já pela graça batismal cada discípulo é mergulhado na água e no dom do Espírito Santo derramado por Jesus nos corações dos que crêem. E todos são feitos participantes de sua passagem – Páscoa para a Vida – Deus – em plenitude.

Este é o tempo de sermos recriados pela gratuidade amorosa de Deus. “O Pai tanto amou o mundo que lhe deu Seu próprio Filho; não para julgar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (cf. Jo 3, 16-17).

Este é o tempo da renúncia a todo o mal que causou a mortede JesusCristo e ainda a causa na Sua humanidade. Este é o tempo do “creio”, da opção de fé que o acolhe em vida nova no Espírito Santo – amor derramado nos corações e faz novas todas as coisas.

A palavra característica da Páscoa é “A paz esteja convosco” (Jo 20,19). Saudação messiânica, dos tempos finais do mundo, da felicidade criada por Deus, da vida em plenitude para todas as criaturas. Esta a saudação mesma do Cristo Ressuscitado aos seus que o viram e tocaram, vencedor da morte e saído do túmulo, esfuziantes de alegria: sol que brilha em plena força para espantar todas as trevas do mundo.

Ela é a saudação que ecoa por todo o mundo a partir da estonteante e inusitada Boa Novidade: “Cristo morreu pelos nossos pecados … Ele ressuscitou para a nossa justificação”. Ele é quem faz a Justiça de Deus. Ele nos torna justosem Seu Amor. Ele é o sentido do homem e da história do mundo. Nele e só nEle temos vida. A pessoa humana encontra em Jesus Ressuscitado a plenitude de sua vida.


“Eis que estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” (Mt 28,29)

Por isso os discípulos de Cristo se reúnem em Igreja – comunidade convocada: para ter o Senhor Vivo consigo.

+ José AntonioAparecido Tosi Marques
Arcebispo de Fortaleza

RESURREXIT SICUT DIXIT ALLELUIA


O Domingo da Páscoa é e deveria ser por todos considerada a maior das festas cristãs. “Solenitas sollenitatum” – Solenidade das solenidades, como exprime o Catálogo Oficial da Igreja Católica. É verdade que encarnação do Verbo e o Natal de Jesus significam o maravilhoso início da nossa salvação e dão novo sentido à história. Mas a culminância da nossa redenção foi realizada pela morte e ressurreição do Senhor, de modo que São Paulo podia escrever: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também nossa fé”. (1 Cor 15, 14). Mas, agora, Jesus ressuscitou. Foi a grande mensagem: Não está aqui. Vai à vossa frente para Galiléia. É verdade Jesus foi à frente, para preparar-nos um lugar junto do seu Pai, que é também o nosso Pai. Isso é uma grande consolação e conforto para nós.

Jesus ressuscitado está presente na comunidade, dando início à nova criação. Os cristãos sentem sua presença na ação do Espírito que os move à implantação do projeto de Deus na história. Hoje a comunidade é chamada a ter fé madura que não exige sinais extraordinários para perceber Jesus presente nela (cf. Roteiros Homiléticos, de J. Bortolini, Paulus, 2007, p.322). A fé em Cristo ressuscitado é efetivamente libertadora, de maneira inequívoca e universal (Gl 5, 1), porque Jesus salva o homem do pecado, que é a fonte de todas as alienações e escravidão. Assim como os Apóstolos anunciaram a Ressurreição no contexto social e religioso do mundo judaico e grego-romano para qual se dirigia, assim também hoje em dia esta mensagem libertadora deve alcançar o homem atual que clama pela superação de toda injustiça e opressão, e que enfatiza os direitos humanos como a aspiração mais universal da Humanidade. O documento “Gaudium et Spes” do grande Concílio Ecumênico Vaticano ll falando sobre as “aspirações mais generalizadas da humanidade”, que incluem todos os tipos, tanto sociais e culturais como econômicas e operárias disse: “oculta-se uma aspiração profundo e universal: as pessoas e os grupos sociais estão sedentos de uma vida plena e livre, digna do homem (GS 9, 3).

A morte e ressurreição do Senhor realmente vêm nos libertar, mas não se limitam a uma libertação dos males físicos. Seria empobrecer demasiado o conceito da morte e ressurreição de Jesus. O efeito da ressurreição é muito mais amplo, penetra no santuário da consciência, envolve compromissos morais, atitudes religiosas, exercício constante da solidariedade e obediência intransigente à lei do amor recíproco.

Que a comunhão e a paz do Cristo Ressuscitado sejam abundantes nos vossos corações.

Padre Dr. Brendan Coleman Mc Donald, Redentorista e assessor da CNBB Reg.NE1

Fonte:http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br