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domingo, 8 de agosto de 2010
Pais e Filhos
Pais e filhos, no amor a Deus e a vocês lhes peço: salvem sua família. Nenhum valor do mundo tem mais valor do que nosso lar.
Para melhor compreendermos a sadia relação entre pais e filhos, é necessário, antes de tudo, conhecer um pouco melhor a estrutura familiar através do tempo.
Durante muito tempo prevaleceu a estrutura familiar do tipo patriarcal, isto é, o homem era o centro de tudo, mandava sobre tudo e todos lhe eram submissos.
Em seguida nasceu a estrutura familiar do tipo matriarcal. O homem era mais o provedor, o responsável pelo sustento material e a mulher a responsável pelo lar, pela educação dos filhos.
A crise de valores dos tempos modernos fez nascer a família do tipo filiarcal, isto é, os pais são mais empregados dos filhos do que seus tutores e responsáveis. Antes se crescia respeitando e temendo os pais, hoje os pais temem os filhos. Em grande parte se perdeu o sentido da autoridade e com isto o respeito na relação pais e filhos.
No momento presenciamos, infelizmente, o nascimento da família do tipo aglomerado, consequência do divórcio. Diante do grande número de casais separados, que se unem em uma segunda, terceira ou mesmo mais relações, nasce a família de pais e filhos separados, pais de filhos que não são os pais biológicos e de filhos com pais impostos pelas circunstâncias convivendo com irmãos que não são irmãos de sangue.
Diante da complexa realidade familiar de nossos dias se faz necessário assumir a família de ordem participativa onde a autoridade nasce dos papeis definidos entre pais e filhos.
Para isto se faz necessário que os pais saibam que os filhos têm sua voz e que os filhos reconheçam e respeitem o papel dos pais. Entretanto, esta convivência de respeito mútuo entre pais e filhos somente acontecerá quanto todos os membros de uma família busquem juntos cultivar o acolhimento mútuo, fruto esse que nasce não tanto de idéias e do exercício dos papeis distintos, mas da autoridade que brota da coerência e do testemunho de vida. É a chamada família participativa.
Na atual situação em que se encontram nossas famílias é bom que os pais entendam que seus filhos não têm pais separados, mesmo que estes já não vivam juntos. Os filhos continuam sempre a serem filhos. De maneira direta, os filhos não precisam tanto de pais que os amem, mas sim de pais que se amem e se respeitem, mesmo estando estes separados.
Pais e filhos, no amor a Deus e a vocês lhes peço: salvem sua família, salvem seu lar, pois não há maior bem no mundo do que a família. Pais tomem consciência. Seus filhos nunca mais terão um ano, dois, dez, vinte ou mais. Se vocês não forem presença em cada etapa da vida de seus filhos agora vocês poderão perder seus filhos para sempre.
E a vocês filhos, por mais que os seus pais tenham limites, tenham errado ou mesmo se separado, eles são seus pais. Sem eles vocês não teriam existido. O mínimo que seus pais lhe deram foi a vida e nisto vocês serão devedores de amor por toda a vida.
Rezemos para que Deus, Família de amor eterno, abençoe a família de cada um de nós. Nenhum valor do mundo tem mais valor do que nosso lar.